Você sabe para onde vai o nosso lixo? Veja mais.
Hoje Salvador conta
com dois “depósitos de lixo”, o aterro de Canabrava, que recebe materiais pós-construção,
e o Aterro Metropolitano Centro, na estrada do Cia, próximo a Simões Filho. O
último é mais recente, e tem uma tecnologia mais avançada projetada para
reduzir contaminações para a população ao redor.
O sistema de coleta
seletiva da Prefeitura Municipal de Salvador, realizado através da Limpurb, é
dividido em quatro grupos (os dados são relativos a 2006):
1) Resíduos sólidos
urbanos: composto por resíduos provenientes do comércio e das residências, o
que totaliza 728 mil toneladas por ano, 60,65 ton/mês. Este valor representa
53% do total da coleta na cidade. Todo este resíduo é coletado por aqueles
caminhões-compactadores e vai para o Aterro Sanitário Metropolitano Centro,
próximo ao município de Simões Filho.
2) Resíduos de
construção civil: representam 44% do total coletado, e a soma é de 605 mil
ton/ano, o que dá 50,40 ton/mês. Os produtos vêm de obras diversas, como a do
Metrô, ou simples construções e ampliações de casas, e são encaminhados para o
Aterro de Canabrava. Lá há uma área para base de descarga de entulho. Este tipo
de coleta não é realizada pela prefeitura, e sim pelas construtoras.
3) Resíduos
vegetais: vêm de feiras livres como a de S. Joaquim e a Ceasa; e das podas das
árvores provenientes da Coelba e da Superintendência de Parques e Jardins.
Foram totalizadas 34 mil ton/ano, ou 2,5% do total.
4) Resíduos de
serviço de saúde: vêm das clínicas e dos hospitais. Até 2006, a prefeitura realizava
a coleta, mas houve uma mudança na legislação que repassou 100% da coleta para
empresas particulares.
A estrutura da
coleta é composta por 130 veículos compactadores que fazem diferentes rotas
pela cidade, cada um com dois a três homens. Perguntado se esta quantidade
seria suficiente para Salvador, o atual presidente da Limpurb, Álvaro Silveira
Filho, é firme:
“Temos o suficiente em equipamentos de coleta de lixo. O
problema é que a população coloca o lixo no horário errado, quando o caminhão
não passa, e fica tudo exposto, para que os animais se alimentem e os catadores
sem cooperativa remexam”.
A Educação Ambiental é um processo contínuo.
ResponderExcluirPrecisamos ter a responsabilidade de colocar o lixo nos horários estabelecidos para coleta.
CONCORDO PLENAMENTE
ResponderExcluirPessoas que não colocam lixo no lixo são pessoas que não querem o bem do mundo
ResponderExcluirInfelizmente não temos campanhas ativas e constantes de Educação Ambiental mostrando ao cidadão que as vítimas somos nós e nosso meio ambiente.
ResponderExcluir